sábado, 10 de fevereiro de 2018

Professores de karatê ensinam inclusão esportiva e social em Lafaiete

A inclusão social de jovens moradores de comunidades carentes por meio das artes marciais. Este é o principal objetivo dos professores Renata Borba e Luciano Pedrosa, que abriram em Lafaiete, em março do ano passado, a academia LP Fight. Desde então, a dupla de mestres desenvolve o projeto LP Fight Inclusão Marcial – Lutando pelo Futuro, que já atraiu a participação de dezenas de crianças e adolescentes. A ideia é mostrar aos alunos, através do aprendizado do karatê e de outras artes similares, que é possível se firmar socialmente, conquistando respeito e dignidade, por meio das práticas esportivas.
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Renata Borba conta que a iniciativa teve origem nos obstáculos enfrentados pelos próprios professores para se qualificar no esporte: “Comecei a treinar aos 13 anos e o Luciano aos 10. Em 2016 fomos morar em Guarulhos, na Grande São Paulo. Lá, passamos oito meses em treinamento,
No fim do ano, os idealizadores do projeto, fizeram uma bonita festa para a meninada
No fim do ano, os idealizadores do projeto, fizeram uma bonita festa para a meninada
em busca do sonho de lutar profissionalmente. Treinamos com grandes atletas e professores, muitos campeões. Depois que retornamos a Lafaiete, pensamos abrir uma academia e, nela, trabalhar com crianças carentes”.
Luciana Pedrosa explica a razão de oferecer o acesso às artes marciais para crianças e adolescentes da periferia: “O karatê, por ser um esporte caro, fica ainda menos acessível nesta crise que estamos vivendo. Pensamos numa forma de ajudar essas crianças e adolescentes que não têm condições financeiras de custear seus treinos. Assim nasceu o projeto Lutando Pelo Futuro.
Renata Borba conta que ela e Luciano se lançaram à iniciativa com a cara e a coragem. Até o momento o projeto não conta com nenhum apoio, seja público ou privado: “Atualmente o projeto Lutando pelo Futuro não conta com nenhum recurso público, nem de empresa privada. Na LP Fight quem banca o projeto somos, basicamente, Luciano e eu. Quando voltamos de São Paulo, procuramos o sensei Odair, que trabalhava com crianças já há algum tempo e se juntou a nós.”
De acordo com Luciano Pedrosa, o projeto está aberto a crianças e adolescentes de ambos os sexos, em situação de vulnerabilidade social, dos três aos 17 anos, desde que estejam frequentando a escola. Crianças com deficiência física ou comprometimento intelectual também são bem-vindas.
Atualmente há 60 meninos e meninas matriculados, mas a meta dos professores é ambiciosa: atender a mais de 100 crianças até o fim deste ano.
O objetivo é oferecer a este público a oportunidade de aprender os fundamentos do Karatê de forma orientada, regular e saudável, além de proporcionar a inserção social por meio de práticas educativas e do incentivo ao rendimento e a frequência escolar. A meta atual da academia LP Fight é formalizar o projeto e, para tanto, busca o apoio de entidades públicas e particulares que acreditem na iniciativa. 
Se você quiser conhecer pessoalmente o projeto LP Fight Inclusão Marcial – Lutando para o Futuro, visite a academia LP Fight, que funciona à rua Padre Lobo 454, no bairro Chapada. Para saber mais sobre a iniciativa é só falar com Renata ou Luciano pelos telefones (31) 98631-0636 ou (31) 98233-1331.
Empresas e entidades que puderem ajudar adotando um atleta podem entrar em contato via e-mail: lpfighdanca@gmail.com
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FONTE: FATO REAL

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