sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

São Silvestre: especialista do INTO dá dicas para evitar lesões durante a corrida

Evitar mudanças na rotina de treino é uma das recomendações

A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre irá reunir milhares de atletas brasileiros e estrangeiros no próximo dia 31 de dezembro, na cidade de São Paulo. Para os corredores que irão marcar presença na competição, o ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), Marcelo Patrício, aponta os principais cuidados para evitar lesões durante os treinos e no dia da disputa.

A poucos dias da realização do evento, o especialista alerta para os riscos de lesões provocadas por treinos muito intensos nessa reta final. “É importante que os atletas mantenham os treinos rotineiros sem qualquer excesso. A ansiedade por causa da iminência do evento e uma eventual vontade de dar um upgrade no treinamento pode atrapalhar e até mesmo impedir a participação na corrida”, explica o ortopedista. 

O médico detalha que, em corridas como esta, é comum que os atletas sofram algum tipo de lesão. Entre as principais, ele destaca a fadiga muscular - que pode surgir entre pessoas pouco ou não treinadas -, as lesões ósteo-articulares agudas, como entorses e até mesmo fraturas de stress e, ainda, as lesões músculo-ligamentosas, como estiramento muscular e distensões.

Para garantir o bom desempenho durante o percurso, é importante estar atento à preparação que antecede a largada. Além dos treinos focados e sem exageros, o ortopedista recomenda atenção especial à alimentação e à hidratação nos dias anteriores à corrida.

Ele traz ainda uma dica especial para os iniciantes: conhecer o trajeto antes da corrida. “Além de ser interessante conhecer o caminho ainda na visão de um transeunte, saber onde será a corrida pode ser crucial para evitar possíveis lesões”, destaca Marcelo. 

Para aqueles que já sofreram algum tipo de lesão ortopédica, os cuidados devem ser redobrados. “Corredores com lesões prévias estão mais propensos a se machucarem novamente. O ideal é que o tratamento tenha sido feito de forma completa, tanto na fase aguda, durante o atendimento especializado, quanto na reabilitação por meio da fisioterapia”, conclui o ortopedista.  

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