P. de Souza
Repórter e pescador inveterado
A pesca esportiva, que movimenta milhões de reais na economia, gera milhares de empregos diretos e indiretos, além de lojas de produtos de pesca, pousadas e o turismo da cidade, onde os rios estão inseridos, depende exclusivamente da chegada da vacina contra o temível, mortal e traiçoeiro coronavírus. Desde quando foi decretada a quarentena no Brasil, em março do ano passado, tudo mudou, inclusive o cenário para futuras pescarias, afetando diretamente o comércio que envolve esse esporte, e, principalmente, nossa cidade, que possui vários grupos de pesca e uma associação voltada para esse fim, que é a Associação de Pescadores do Alto Paraopeba (Aspecol).
Por isso, a importância da chegada da vacina, mesmo que com percentual abaixo dos 100 por cento em relação à cura total, é elementar e indispensável. A segurança psicológica que a chegada da vacina trará, sem dúvida, será o melhor dos remédios, já que com a autoestima elevada, a imunidade das pessoas também tende a crescer, em vários sentidos. Por isso, defendemos e apoiamos a vacina contra a Covid-19 e abominamos seu uso político, seja contra ou a favor. O Brasil sempre foi referencia em vacinação e não pode, por interesses políticos, de A ou de B, deixar esse protagonismo de lado, sob pena de perder anos de sua história e se tornar uma pária mundial quando o assunto for a saúde pública da população. Quero pescar, caros leitores, mais depois da chegada da vacina e de poder tomar, como bom brasileiro, a dose nossa de cada dia.
Fonte: Correio de Cidade
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