A prefeitura do Rio de Janeiro trata como certa a presença de torcedores na partida entre Flamengo e Athletico no dia 4 de outubro, no Maracanã, válida pela 13ª rodada do Brasileirão. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, será autorizado 1/3 da capacidade do estádio, ou seja, 20 mil torcedores. A CBF ainda precisa dar o aval, no entanto.
- As Regras de Ouro deverão ser seguidas. Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro se ajustem. E pronto. Maiores de 60 anos, por favor, fiquem em casa. E menores de 12, também - informou Crivella numa coletiva de imprensa nesta sexta-feira, acrescentando que a venda de ingressos será pela internet.
Maracanã, que está passando por uma troca de gramado, terá volta do público no dia 4 de outubro — Foto: André Durão
- Faremos um apelo à CBF no sentido de que possa nos ajudar pra que o Maracanã seja uma alternativa à praia, que é hoje talvez o maior problema do Rio de Janeiro, com grandes aglomerações de pessoas sem máscara. Se o jogo puder ser às 11h, vai ser ótimo para nós - completou o prefeito do Rio de Janeiro.
"Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro", concluiu Crivella.
A princípio, o jogo está marcado para 16h (de Brasília). Mais cedo nesta sexta-feira, a Federação de futebol do Rio havia tratado a presença de público em Flamengo x Athletico como uma "possibilidade".
O Ministério da Saúde disse apenas que recebeu a proposta de retorno do público feita pela CBF e que está analisando o documento. Por sua vez, a CBF ainda não se manifestou, mas na sua Diretriz Técnica Operacional de retomada das competições, a entidade prevê que todos os jogos sejam sem público, mas faz a ressalva de que "qualquer alteração nesse quadro será devidamente comunicada, e este documento será ajustado se necessário for".
Coronavírus no Rio de Janeiro
Nesta sexta (17), após 17 dias em tendência de queda ou estabilidade, a média móvel de mortes por Covid no Rio de Janeiro voltou a subir: 36% na comparação com duas semanas atrás.
Pela primeira vez desde o pico da pandemia, na primeira quinzena de maio, houve aumento de internações no município do Rio por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o governo do estado.
Também pela primeira vez, não houve queda sustentada de internações e de óbitos por coronavírus nas áreas identificadas pelo governo como Região Metropolitana 1 e 2, que englobam a capital, a Baixada Fluminense e a área de Niterói e São Gonçalo, que concentram 70% da população do RJ.
Fonte: Globo Esporte
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