sexta-feira, 17 de julho de 2020

Obra do novo estádio do Meridional tem início e muro começa a ser derrubado

Obra começou no campo do Meridional
Foi dado nesta quarta-feira (15/07), na prática, o pontapé inicial do projeto concebido para transformar o tradicional estádio do Meridional, em Conselheiro Lafaiete, em uma moderna arena multiuso, com opções de lazer e entretenimento. A previsão é que no local haverá 21 lojas comerciais, duas das quais ficarão sob a responsabilidade do clube e as demais serão exploradas comercialmente pelos parceiros no investimento. No subsolo será construído um amplo estacionamento.
Projeto prevê uma moderna arena multiuso
Ao término da reforma, o novo estádio do Meridional contará com iluminação, vestiários, arquibancadas e um salão de eventos. A estrutura incluirá, ainda, segundo projeto, bilheteria, bar, tribuna de honra, cabines para a imprensa e setor administrativo.
Campo terá medições padronizadas
O campo  seguirá as dimensões oficiais estabelecidas pela FIFA e a arena terá capacidade para receber até 1.500  espectadores.
O projeto foi analisado e aprovado pelo Conselho Deliberativo. Além de priorizar  critérios fundamentais como acessibilidade, mobilidade e sustentabilidade, os idealizadores afirmam que a memória e história do Meridional serão preservadas.  Houve aprovação prévia do projeto de impacto de vizinhança e o crivo do Conselho Deliberativo Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (COMPHIC), que assegurou o respeito às leis culturais e à memória do Município.
O muro
Derrubada do muro causou reação de alguns moradores da rua
Mesmo com todas estas precauções, o marco inicial da construção do futuro complexo esportivo gerou contrariedade. Tão logo as máquinas começaram a operar e parte do muro de pedra, um dos marcos da rua Barão de Suassuí começou a ser derrubado, ocorreram reações e manifestações de lamento.  Em um áudio amplamente compartilhado nas redes sociais, uma internauta questiona por que, ao invés de demolir o muro, este não foi agregado ao novo projeto, em respeito ao lugar especial que ocupa na memória afetiva dos moradores.
O Fato Real levou o questionamento ao vereador Geraldo Lafayette, secretário Municipal de Cultura à época em que tiveram início as tratativas do novo projeto. Ele explicou que o muro, assim como o estádio do Meridional, não foi tombado, portanto, não integram o patrimônio do Município, podendo seus proprietários realizarem as intervenções que julgarem pertinentes, desde que dentro de preceitos legais. Além disso, ainda segundo o ex-secretário, no contexto histórico, o muro não é considerado uma construção tão antiga, tendo sido erguido em 1954 apenas para a contenção de um barranco existente no terreno. Por fim, Geraldo Lafayette argumentou que, nos cerca de três anos em que o projeto foi desenvolvido, houve diversas reuniões de representantes do Poder Público com os moradores, os empreendedores e a direção do clube; porém, em nenhuma ocasião foi demonstrado interesse da comunidade em preservar o muro
“Muro não é tombado como patrimônio do município”
Tocador de áudio
Em fevereiro o vereador Pedro Américo chegou a cogitar a realização de uma Audiência Pública para melhor esclarecimento do projeto, mas ela acabou não ocorrendo, pela falta de interesse da comunidade local.

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