O protocolo da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) para a volta da primeira divisão do Campeonato Carioca, que recebeu o nome de "Jogo Seguro", deixa de lado o chamado "jogo limpo". É que o protocolo prevê que não sejam realizados testes antidoping durante a competição, que será retomada amanhã (18).
"Durante o Protocolo de Jogo Seguro, não haverá solicitação de coleta de material para testagem de doping", diz o item 10 do protocolo divulgado nesta quarta-feira (17) pela FERJ. A regra vai ao encontro do que diz o Regulamento Geral das Competições da entidade para o ano de 2020.
"Todo jogador poderá ser submetido a controles em competição, em qualquer jogo em que compita, mesmo que relacionado como reserva, não podendo afastar-se do estádio antes do fim da realização do exame. O atleta poderá também ser submetido a controles fora de competição, em qualquer momento e lugar, sem necessidade de aviso prévio por parte desta comissão", diz o regulamento.
Mas não é a FERJ que decide quando os exames são realizados, com raras exceções, quando a Comissão Estadual de Controle de Dopagem da FERJ entende haver necessidade. Mas tanto o clube mandante quanto o visitante de uma partida pode solicitar o exame para ambos, arcando com os custos. Só o Flamengo vinha adotando essa prática.
Agora, porém, o protocolo deixa claro que não serão realizados exames via federação. O procurador-geral da Justiça Desportiva Antidopagem, Paulo Schmitt, vê a situação com preocupação. "Com a pandemia, o cuidado deveria ser redobrado no controle e não o contrário", diz ele, que publicou estudo no Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da UFPR, conveniado com a Secretaria Especial do Esporte, defendendo o controle.
O estudo cita declaração do diretor da agência antidoping dos EUA, Travis Tygart. "É óbvio que os atletas farão o possível para não perder essa oportunidade", disse.
Ainda que o protocolo não preveja testes antidoping, eles ainda poderão ser realizados no Campeonato Carioca, desde que a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), ligada ao governo federal, decida realizar exames surpresa tanto nos jogos quanto em treinamentos. Mas, aí, o custo dos exames precisa ser arcado pelo órgão que, procurado, ainda não respondeu os questionamentos enviados pela reportagem.
Fonte: UOL
"Durante o Protocolo de Jogo Seguro, não haverá solicitação de coleta de material para testagem de doping", diz o item 10 do protocolo divulgado nesta quarta-feira (17) pela FERJ. A regra vai ao encontro do que diz o Regulamento Geral das Competições da entidade para o ano de 2020.
"Todo jogador poderá ser submetido a controles em competição, em qualquer jogo em que compita, mesmo que relacionado como reserva, não podendo afastar-se do estádio antes do fim da realização do exame. O atleta poderá também ser submetido a controles fora de competição, em qualquer momento e lugar, sem necessidade de aviso prévio por parte desta comissão", diz o regulamento.
Mas não é a FERJ que decide quando os exames são realizados, com raras exceções, quando a Comissão Estadual de Controle de Dopagem da FERJ entende haver necessidade. Mas tanto o clube mandante quanto o visitante de uma partida pode solicitar o exame para ambos, arcando com os custos. Só o Flamengo vinha adotando essa prática.
Agora, porém, o protocolo deixa claro que não serão realizados exames via federação. O procurador-geral da Justiça Desportiva Antidopagem, Paulo Schmitt, vê a situação com preocupação. "Com a pandemia, o cuidado deveria ser redobrado no controle e não o contrário", diz ele, que publicou estudo no Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da UFPR, conveniado com a Secretaria Especial do Esporte, defendendo o controle.
O estudo cita declaração do diretor da agência antidoping dos EUA, Travis Tygart. "É óbvio que os atletas farão o possível para não perder essa oportunidade", disse.
Ainda que o protocolo não preveja testes antidoping, eles ainda poderão ser realizados no Campeonato Carioca, desde que a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), ligada ao governo federal, decida realizar exames surpresa tanto nos jogos quanto em treinamentos. Mas, aí, o custo dos exames precisa ser arcado pelo órgão que, procurado, ainda não respondeu os questionamentos enviados pela reportagem.
Fonte: UOL
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