À medida que o tempo passa e a decisão final do Comitê Olímpico Internacional se aproxima (02/10/2009), as cidades-candidatas a sediar o evento tentam de todas as maneiras mostrar ao mundo que elas individualmente são a melhor opção.
O Rio de Janeiro também segue o mesmo caminho e promoveu durante o GP Brasil de Fórmula 1, no último domingo, a sua candidatura. Além de dois espaços publicitários destinados à candidatura ao longo do circuito de Interlagos, o Ministério do Esporte promoveu encontros com várias autoridades do esporte, da economia e da política num centro de hospitalidade. Entre as autoridades, o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (que reforçou o apoio dos paulistanos à candidatura) e também do prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Tessa Jowell, ministra inglesa para a Olimpíada de 2012, também conheceu o projeto brasileiro para sediar a Olimpíada de 2016. Vídeos de 60 segundos mostrando a cidade carioca também eram veiculados 20 vezes ao dia para os torcedores presentes ao autódromo. De acordo com a Folha de São Paulo, o custo total das iniciativas durante o GP Brasil foi de quase seiscentos mil de reais.
Se as ações surtiram efeito, isso será conhecido mais adiante. Em relação à audiência do GP Brasil, porém, a candidatura não tem do que reclamar. Na Inglaterra, por exemplo, mais de 13 milhões de lares acompanharam a vitória de Lewis Hamilton, representando 42% de mercado. De acordo com o executivo Michael Grade, da ITV, somente a final da Champions League teve um número superior. Na França, os números também são expressivos: quase 9 milhões de lares acompanharam a prova, o que representou mais de 30% de mercado. Na Rede Globo, a audiência bateu em 33 pontos em média.
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