domingo, 7 de dezembro de 2025

Clube mais endividado do mundo: Barcelona busca soluções para sair de crise financeira


Com dívidas que ultrapassam € 1,45 bilhão, clube catalão tenta equilibrar competitividade esportiva e sustentabilidade financeira

O Barcelona atravessa um dos períodos mais delicados de sua história recente. Segundo levantamento publicado por Chris Weatherspoon, no The Athletic, o clube catalão acumula dívidas de € 1,45 bilhão (R$9,02 bilhões), o que o coloca como o clube mais endividado do mundo. A crise é resultado de anos de má gestão, queda de receitas durante a pandemia e de uma política agressiva de salários e contratações de alto custo.

Em 2021, o Barça já havia encerrado a temporada com um prejuízo recorde no futebol mundial, de € 555,4 milhões. Desde então, a situação financeira se agravou. O clube ainda tem pendências de pagamentos por atletas como Raphinha, Olmo, Koundé, além de Vitor Roque, Ferran Torres e Lewandowski.

“O caso do Barcelona ilustra como o sucesso esportivo nem sempre garante o sucesso geral do clube. Se não bem administrado, ou se baseado em objetivos de curto prazo, ou fundeados por recursos muitas vezes superiores à capacidade de pagamento do Clube ou inadequados ao seu perfil de geração de caixa,  pode gerar uma crise mais adiante.  A pandemia acelerou um problema que já existia: uma operação inchada, dependente de receitas imediatas e com pouca margem para imprevistos. Durante anos, o clube priorizou o sucesso em campo com contratações caras e salários elevados”, analisa Moises Assayag, sócio-diretor da Channel Associados e especialista em finanças no esporte.

Mesmo diante desse cenário alarmante, o Barcelona busca reverter o quadro por meio de novas estratégias de monetização, que incluem acordos de patrocínio, uso mais intenso de atletas formados na base e a venda parcial de direitos de mídia e marketing. O desafio, no entanto, é conciliar sustentabilidade financeira com a necessidade de manter o time competitivo em nível europeu.

“Isso dá um fôlego a curto prazo, mas não resolve o problema estrutural. A estratégia funciona para manter a competitividade imediata e para alavancar receitas. A ideia dessas parcerias é de multiplicar o volume de receitas de forma a aumentar os ganhos do clube em relação ao modelo atual. Não é uma transação meramente financeira, é uma decisão estratégico-operacional do clube que modifica sua perspectiva de geração de receitas. É algo como se candidatar a partilhar um pedaço menor de um bolo maior, de forma a ter um saldo de ganho positivo em relação ao modelo atual, em que tem 100% de um bolo menor,” comentou Assayag.

Mas quais medidas o Barcelona tem que fazer para se recuperar financeiramente? Para Moises, o caminho pode ser longo, mas só alguns anos com boas gestões podem tirar o clube catalão da situação em que está.

“O Barcelona precisará tomar medidas que equilibrem a conta entre ambição e responsabilidade, entre investimento, custos e capacidade de geração de receitas, com medidas direcionadas a reconstruir sua credibilidade financeira, como, de fato, tem tomado. O clube tem uma marca global muito forte, o que é um ativo poderoso, mas precisará de disciplina e paciência para voltar ao patamar de ganhos e de sustentabilidade financeira e desportiva que já teve”, completa.

Os outros clubes do mundo e principalmente no Brasil podem tirar muitas lições da situação atual do Barcelona, mas tem que partir de uma gestão sustentável em que não se deve gastar mais do que se arrecada.

“O caso do Barcelona mostra que o tamanho da torcida e o poder da marca não garantem estabilidade. Algo como ‘camisa não ganha jogo’, como se diz entre os torcedores. Gestão em geral e a financeira, em particular,  são fatores determinantes, independentemente do potencial comercial. Para clubes brasileiros, é um alerta sobre o risco de gastar mais do que se arrecada, de comprometer receitas futuras e de tomar decisões com base apenas em resultados imediatos. Sustentabilidade precisa estar no centro do projeto,” finalizou Assayag.

Pesquisa das maiores torcidas de Pernambuco


Entre os dias 18 e 22 de novembro, o Instituto Múltipla realizou uma pesquisa com 1.200 entrevistados, em 98 cidades, para identificar as maiores torcidas de futebol no estado de Pernambuco.


Na Região Metropolitana do Recife, que concentra 42% da população do estado, o Sport lidera com 33,7% da preferência (cerca de 1,356 milhão de torcedores), seguido pelo Santa Cruz, com 17,1% (687 mil), e pelo Náutico, com 7,3% (297 mil).


Na Zona da Mata, região próxima ao Grande Recife, Sport e Santa Cruz também ocupam as primeiras posições, mas o Náutico não aparece entre os três primeiros. O Sport lidera com 13,9% (185 mil), o Santa está em segundo com 9,0% (120 mil), e o Flamengo aparece em terceiro lugar, com 4,9% (65 mil). Já o Náutico surge apenas na quinta posição, com 3,1% (41 mil), atrás do Palmeiras, que tem os mesmos 4,9% (65 mil).


A partir do Agreste, o cenário muda significativamente, com maior presença de clubes de fora do estado. O Corinthians tem a maior torcida, com 13,1% (313 mil), seguido pelo Palmeiras, com 6,5% (155 mil). O Sport é o primeiro pernambucano do ranking, em 3º lugar, com 5,6% (133 mil). Santa Cruz e Náutico aparecem em 6º e 7º, com 4,2% (100 mil) e 2,3% (54 mil), respectivamente.


No Sertão, nenhum clube do Trio de Ferro lidera. O Flamengo ocupa a primeira colocação, com 22,6% (410 mil), seguido pelo Corinthians, com 8,1% (147 mil), e pelo São Paulo, com 6,4% (116 mil). Entre os times locais, o Sport é o melhor colocado, em 5º, com 3,2% (58 mil); o Santa Cruz está em 6º, com 1,0% (18 mil), e o Náutico ocupa a 7ª posição, com 0,5% (9 mil).


No resultado geral, o Sport aparece como o clube com a maior torcida em Pernambuco. Santa Cruz, Flamengo, Corinthians e Náutico completam as cinco primeiras posições, respectivamente.


(Fotos: Paulo Paiva/Sport | Jailton Jr./JC Imagem)

FONTE: Blog do Torcedor 


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sábado, 6 de dezembro de 2025

Maiores torcidas do Brasil em 1983

 📊 Maiores torcidas do Brasil em 1983:

Revista Placar



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