quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Pré-inauguração detalha reforma e nova gestão do estádio do Meridional em Lafaiete

O evento, restrito a dirigentes, sócios, autoridades e parceiros, selou o início de uma nova fase para o espaço esportivo

 Foto: Divulgação



O projeto prevê que o complexo funcione como polo regional de esporte e cultura, com capacidade para sediar competições, shows e eventos corporativos


Em uma cerimônia realizada na noite de terça-feira, dia 9, o Meridional Esporte Clube promoveu a pré-inauguração do Complexo Esportivo Meridional – Arena 7, projeto que moderniza o histórico estádio do clube e o insere no modelo de gestão da empresa Arena 7. O evento, restrito a dirigentes, sócios, autoridades e parceiros, selou o início de uma nova fase para o espaço esportivo, que passa a abrigar múltiplas modalidades e estruturas voltadas a eventos culturais.

A apresentação detalhou as intervenções já concluídas, entre elas, a reestruturação do campo e arquibancadas, novos vestiários, recepção integrada e estacionamento ampliado. A arena passa a oferecer áreas para beach tennis, vôlei de praia, peteca, futevôlei e treinamento funcional, além de salas corporativas, áreas de convivência e espaço permanente para exposições sobre a história do clube.

O projeto prevê que o complexo funcione como polo regional de esporte e cultura, com capacidade para sediar competições, shows e eventos corporativos. A expectativa é atrair visitantes de cidades do Campo das Vertentes e estimular setores como turismo, serviços e economia esportiva.

Fundado em 1922, o Meridional ocupa papel tradicional no futebol da região e participou de nove edições da primeira divisão do Campeonato Mineiro nas décadas de 1950 e 1960. A modernização mantém referências históricas do estádio, ao mesmo tempo em que incorpora modelo de gestão profissional alinhado à atuação da Arena 7 em outras cidades. A inauguração oficial, aberta ao público, está marcada para 21 de fevereiro de 2026, quando todas as instalações deverão ser entregues.


FONTE: JORNAL CORREIO DA CIDADE

Da IA ao intercâmbio de jogadores: Copinha vive revolução na descoberta de talentos Com plataformas de gestão esportiva e novas tecnologias de avaliação, torneio marca uma mudança estrutural na forma como clubes revelam jovens no Brasil image.png Crédito: Jhony Inácio/Ag. Paulistão A Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior laboratório de talentos do país, chega a mais uma edição em meio a transformações profundas na maneira como clubes e empresas identificam e desenvolvem jovens jogadores. Enquanto tecnologias de inteligência artificial ganham espaço nos processos de avaliação, plataformas de gestão multiclubes começam a redesenhar a estrutura tradicional das categorias de base brasileiras. Um dos exemplos mais emblemáticos dessa nova dinâmica é o intercâmbio promovido pela Squadra Sports, que integra cinco clubes e utiliza o Linense como uma das principais vitrines de seu ecossistema. Inspirado em modelos internacionais de holdings esportivas, o grupo faz circular atletas entre Londrina-PR, Linense-SP, VF4-PB, Ypiranga-BA e Conquista-BA para acelerar o desenvolvimento e ampliar oportunidades de exposição, especialmente no calendário paulista, considerado o mais competitivo do país. Na edição deste ano da Copinha, o Linense receberá sete jogadores oriundos de outros times da plataforma: Rhonan, Abrahaim e Gabriel da Hora (VF4-PB), Bruno Lima (Ypiranga-BA) e Ewandro, Gabryel Carvalho e Cadu (Londrina-PR). Internamente, a estratégia é tratada como um diferencial, já que a competição atrai observadores do Brasil e do exterior. Para Dado Cavalcanti, gestor técnico da Squadra, o ambiente paulista potencializa a formação: “O calendário paulista é decisivo na prospecção. A Copinha, os estaduais de base e a densidade competitiva do estado aceleram o amadurecimento dos atletas. Isso melhora nossa capacidade de avaliação, porque o nível de exigência é maior”. Criada em 2023, a Squadra já capta investimentos para ampliar sua estrutura e projeta administrar mil atletas nos próximos anos. Se a integração entre clubes surge como resposta de gestão ao desafio de revelar talentos, a tecnologia tenta ampliar o alcance das peneiras tradicionais. Um exemplo é o Cuju, programa que utiliza inteligência artificial para avaliar jovens a partir de 13 anos por meio de profundas medições digitais. O aplicativo promete democratizar o acesso às categorias de base ao permitir que qualquer jovem, de qualquer região, realize a primeira etapa da avaliação usando apenas o celular. Os melhores colocados avançam para peneiras presenciais. Segundo Sven Muller, CMO do Cuju, aplicativo alemão de inteligência artificial que possui mais de 100 mil usuários no Brasil e avalia detalhadamente diversas habilidades do atleta, como velocidade, agilidade, qualidade do passe e controle de bola, a IA já é parte integral da formação moderna de atletas. “A inteligência artificial coloca o atleta em uma posição de vantagem na tomada de decisão. São milhares de informações e a quantidade crescente de oportunidades é impressionante. A IA contribui para formar dados inteligentes, alinhados às necessidades táticas, comerciais ou de olheiros, e pode dar suporte à previsibilidade dos caminhos rumo ao primeiro time”, afirma Sven. Disputada desde 1969, a Copinha é o torneio que mais revelou jogadores no Brasil. Por ela passaram Kaká, Neymar, Vinícius Júnior, Casemiro, Lucas Moura, Gabriel Jesus, David Luiz, Marquinhos, entre tantos outros. A edição de 2026 contará com 128 equipes distribuídas em 32 grupos. O torneio começa em 2 de janeiro e terá sua final no dia 25, aniversário da cidade de São Paulo, no Mercado Livre Arena Pacaembu.



Com plataformas de gestão esportiva e novas tecnologias de avaliação, torneio marca uma mudança estrutural na forma como clubes revelam jovens no Brasil


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Crédito: Jhony Inácio/Ag. Paulistão


A Copa São Paulo de Futebol Júnior, maior laboratório de talentos do país, chega a mais uma edição em meio a transformações profundas na maneira como clubes e empresas identificam e desenvolvem jovens jogadores. Enquanto tecnologias de inteligência artificial ganham espaço nos processos de avaliação, plataformas de gestão multiclubes começam a redesenhar a estrutura tradicional das categorias de base brasileiras.


Um dos exemplos mais emblemáticos dessa nova dinâmica é o intercâmbio promovido pela Squadra Sports, que integra cinco clubes e utiliza o Linense como uma das principais vitrines de seu ecossistema. Inspirado em modelos internacionais de holdings esportivas, o grupo faz circular atletas entre Londrina-PR, Linense-SP, VF4-PB, Ypiranga-BA e Conquista-BA para acelerar o desenvolvimento e ampliar oportunidades de exposição, especialmente no calendário paulista, considerado o mais competitivo do país.


Na edição deste ano da Copinha, o Linense receberá sete jogadores oriundos de outros times da plataforma: Rhonan, Abrahaim e Gabriel da Hora (VF4-PB), Bruno Lima (Ypiranga-BA) e Ewandro, Gabryel Carvalho e Cadu (Londrina-PR). Internamente, a estratégia é tratada como um diferencial, já que a competição atrai observadores do Brasil e do exterior.


Para Dado Cavalcanti, gestor técnico da Squadra, o ambiente paulista potencializa a formação: “O calendário paulista é decisivo na prospecção. A Copinha, os estaduais de base e a densidade competitiva do estado aceleram o amadurecimento dos atletas. Isso melhora nossa capacidade de avaliação, porque o nível de exigência é maior”. Criada em 2023, a Squadra já capta investimentos para ampliar sua estrutura e projeta administrar mil atletas nos próximos anos.


Se a integração entre clubes surge como resposta de gestão ao desafio de revelar talentos, a tecnologia tenta ampliar o alcance das peneiras tradicionais. Um exemplo é o Cuju, programa que utiliza inteligência artificial para avaliar jovens a partir de 13 anos por meio de profundas medições digitais.


O aplicativo promete democratizar o acesso às categorias de base ao permitir que qualquer jovem, de qualquer região, realize a primeira etapa da avaliação usando apenas o celular. Os melhores colocados avançam para peneiras presenciais.


Segundo Sven Muller, CMO do Cuju, aplicativo alemão de inteligência artificial que possui mais de 100 mil usuários no Brasil e avalia detalhadamente diversas habilidades do atleta, como velocidade, agilidade, qualidade do passe e controle de bola, a IA já é parte integral da formação moderna de atletas.


“A inteligência artificial coloca o atleta em uma posição de vantagem na tomada de decisão. São milhares de informações e a quantidade crescente de oportunidades é impressionante. A IA contribui para formar dados inteligentes, alinhados às necessidades táticas, comerciais ou de olheiros, e pode dar suporte à previsibilidade dos caminhos rumo ao primeiro time”, afirma Sven.


Disputada desde 1969, a Copinha é o torneio que mais revelou jogadores no Brasil. Por ela passaram Kaká, Neymar, Vinícius Júnior, Casemiro, Lucas Moura, Gabriel Jesus, David Luiz, Marquinhos, entre tantos outros.


A edição de 2026 contará com 128 equipes distribuídas em 32 grupos. O torneio começa em 2 de janeiro e terá sua final no dia 25, aniversário da cidade de São Paulo, no Mercado Livre Arena Pacaembu.


Estudo aponta que alta tributação pode estimular o aumento do mercado de apostas ilegais

 PressFC



Levantamento indica correlação entre carga tributária elevada e crescimento do mercado não licenciado; votação sobre taxação no Brasil será na terça (2)


Um novo relatório da PwC, divulgado pelo Betting and Gaming Council (BGC) do Reino Unido, indica que altas taxas tributárias sobre apostas e jogos online podem incentivar a migração de apostadores para plataformas ilegais. O estudo, intitulado “Impacto do ambiente tributário e regulatório nos mercados europeus de apostas e jogos online”, analisou diferentes regimes fiscais adotados em países da Europa e observou que a tributação exerce influência direta na expansão do mercado não regulado.

Segundo o documento, nações que aplicam taxas de tributação mais moderadas apresentam níveis mais altos de adesão ao sistema legal, enquanto países com maior carga tributária registram percentuais significativos de apostas em sites não licenciados.

"Os dados apresentados pela PwC mostram que, quando as condições regulatórias e tributárias se tornam excessivamente restritivas, há um crescimento dos operadores ilegais. Esse movimento traz riscos, porque o mercado não licenciado não garante transparência, segurança das transações ou políticas de proteção ao jogador. O equilíbrio entre tributação, regulação eficiente e competitividade é essencial para que o setor permaneça atrativo e capaz de oferecer uma experiência segura e responsável, beneficiando consumidores e o ecossistema econômico como um todo", analisa Fellipe Campos, Sócio-Diretor da Luck.bet.

O estudo também apontou que, entre 2019 e 2024, mercados que impuseram tributação inferior a 25% sobre a receita bruta de jogos tiveram crescimento médio de arrecadação anual superior ao observado em jurisdições com carga tributária mais elevada.

Além disso, o relatório indica que operadores submetidos a impostos mais altos tendem a reduzir investimentos em marketing, inovação e medidas de proteção ao consumidor, o que pode fragilizar sua competitividade frente a plataformas ilegais, que não seguem exigências regulatórias.

Para Alex Rose, CEO da InPlaySoft, políticas tributárias desequilibradas podem contribuir para o crescimento do mercado ilegal e prejudicar os apostadores: “Aumentos significativos de impostos podem ter um impacto negativo em todo o setor regulamentado e contribuir para o crescimento das empresas ilegais. É importante que haja uma avaliação cuidadosa e que o setor gere empregos, invista no desenvolvimento do esporte e proteja os consumidores”.

No Brasil, o setor de apostas paga 12% de taxas sobre o rendimento bruto das apostas. Porém, o texto do senador Renan Calheiros (MDB-AL) propõe dobrar essa porcentagem. A Comissão de Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal adiou novamente a votação e marcou para a próxima terça-feira (2). Como a decisão tem caráter terminativo, a proposta segue direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que um pedido para a votação em Plenário seja requisitado pelo Senado.

Bernardo Cavalcanti Freire, sócio do Betlaw e consultor jurídico da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), comenta sobre a possível elevação da carga tributária: “A elevação da taxação contribuiria para a inviabilização do setor das apostas de quota fixa no Brasil. Seria um gravíssimo sinal de insegurança jurídica passado para o mercado, assustando investidores estrangeiros e contribuindo para o setor não licenciado. A discussão sobre aumento de arrecadação somente pode se iniciar pelo combate ao segmento ilegal, que além de fraudar os cofres públicos ao não recolher impostos, coloca os apostadores em risco, sem proteção de dados e sem regras claras”.

De acordo com as informações analisadas pelo Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), a Holanda registrou efeitos adversos após elevar a kansspelbelasting, ou o imposto sobre jogos, de 30,5% para 34,2% em janeiro de 2025, com nova alta aprovada para 37,8% em 2026. Porém, no primeiro semestre de 2025, a receita bruta de jogos (GGR/BSR) do mercado legal caiu em cerca de 16% em relação ao semestre anterior.

"O setor regulado de apostas e jogos online tem potencial para gerar empregos, estimular inovação tecnológica e contribuir com cadeias econômicas ligadas ao entretenimento e ao esporte. Para que isso aconteça de maneira contínua, é essencial um ambiente de previsibilidade regulatória e tributária, que permita planejamento de longo prazo e investimentos permanentes em segurança, integridade e jogo responsável. Experiências internacionais indicam que modelos equilibrados, construídos com diálogo entre autoridades e operadores licenciados, tendem a ampliar a arrecadação e garantir que o jogador permaneça em um ecossistema supervisionado e protegido”, comenta Eduardo Biato, Chief Strategy Officer (CSO) da 1PRA1.

A canalização por GGR ficou abaixo de 50%, já que os gastos migraram para o mercado ilegal, com estimativa de €617 milhões movimentados no mercado ilegal contra €600 milhões no regulado. O cenário também teria resultado em frustração fiscal de aproximadamente €200 milhões frente às expectativas no Ministério da Fazenda, em um contexto regulatório já marcado pelas restrições de publicidade em 2023 e pelo banimento de patrocínio esportivo desde julho de 2025.

"O aumento do imposto na ponta regulada empurra o apostador direto para os braços do mercado ilegal, que não dá garantia alguma e não comprou a licença para operar. Nossa luta é por um ambiente de confiança e responsável. A prioridade não deve ser em taxar as empresas 100% regulamentadas, mas sim fechar as portas de quem não oferece nenhuma segurança ao cliente, seja pela derrubada dos sites ou pelo estrangulamento financeiro junto às operadoras bancárias", destaca Pedro Parigi, sócio-diretor da Start Bet.

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